terça-feira, 21 de outubro de 2008

Palavras

De repente meu quarto ficou pequeno, sufocante, perdi o ar, a tristeza mais uma vez veio me visitar, peguei uma caneta qualquer, peguei aquele caderno e comecei a escrever oque sentia, aquele caderno é um pedaço meu, qualquer um que o ler, depois juntar as partes irá ver cada veia de meu coração, cada artéria de meu corpo. Nas palavras que escrevo encontro a força que não tenho mais, a esperança já perdida, em uma esquina qualquer...
Mas, por mais que eu escreva, grite ou molhe as folhas daquele caderno com minhas lágrimas, minha alma continua machucada, inflamada...
Quando escrevo me sinto protegida e assim me encontro, preciso me sentir protegida para me sentir viva.

StarBlack.

sábado, 18 de outubro de 2008

Uma lenda



Ela ta lá, em cima de um prédio como de costume, porque ela ta lá? Porque é uma vampira, uma matadora de aluguel de cabelos negros, olhos claros, misteriosa e branca como a lua que todos chamam de Liss.
Ela terminou o serviço, matou o dono do bar, limpou suas digitais e ligou para o seu chefe:
- Acabei
- Ótimo - disse o chefe satisfeito
- Cadê o dinheiro? - perguntou a vampira
- Ás 6h no filtro d piscina, ele vai estar lá, como sempre.
Ela desliga e vai tomar uma dose de sangue.
No dia seguinte, de manhã, ela pega o dinheiro, bota os óculos escuros, porque seus olhos claros são sensíveis à luz e sai para encontrar seu cara, seu cúmplice. Eles fumam alguns cigarros, se beijam e ele mostra algumas reportagens e fotos de jornais sobre ela:
- Eles não podem te ver! - disse ele gritando
- Cansei de me esconder, me cansei disso - disse Liss sem elevar o tom da voz.
- Você precisa Liss, se não vão te matar - disse seu cúmplice mais calmo.
- Não, não tenho que ouvir isso - ela pegou a garrafa de Vodka e saio.
Os dias passam, sempre iguais, Liss tinha acabado de matar mais um e foi beber uma dose de sangue, no silêncio de sua escondida casa ela ouve alguns ruídos e passos, por sorte era Bruno seu cúmplice, com um gibi na mão:
- Eu falei que você não podia aparecer
- O que é isso? - perguntou Liss desesperada
- É você, em um gibi, eles te encontraram - disse Bruno.
- E agora? - perguntou Liss
- Não sei, eu vou dar um jeito - disse Bruno tentado acalma - lá.
Amanhece, eles tomam suco com torradas e cada um vai para o seu canto, ela vai ao supermercado e depois dá uma volta no parque para tomar um ar, quando tem a sensação de estar sendo observada, mas não liga e vai para casa.
Quando termina de fechar os cadeados, vê um vulto, corre para ver o que é, segundos depois sente a dor, passa a mão e sua barriga e vê o sangue, tem uma faca de prata em suas costas, depois disso ela só conseguiu pegar o telefone, ligar para Bruno e se deitar, não conseguiu seguir o assassino que deve ter fugido.
Bruno chegou lá, mas era tarde, o corpo dela estavam cercados de fotógrafos, jornalistas e policias e a vampira, matadora de aluguel, misteriosa, rude e ao mesmo tempo doce havia virado uma lenda.

StarBlack.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Eu só queria...


Eu só queria parar de chorar
Eu só queria levantar
Eu só queria fazer o coração parar de sangrar
Eu só queria respirar
Eu só queria ver o mundo acabar
Eu só queria fazer esperança voltar
Tudo porque
Eu só queria amar
Eu só queria viver
Eu só queria fazer a caveira simbolizar
A vida e não a morte.

StarBlack.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

A praia


Já é de madrugada, e ela está no mesmo lugar de sempre, trancada no banheiro cheia de sangue, porque quando ela se corta é um dos únicos momentos que ela se sente viva. Não, ela não usa drogas, ela não bebe, ou coisa parecida, ela é simplismente uma garota a beira da loucura, o porque? Só ela sabe....
Talvez porque seja diferente das outras,talvez porque nunca teve amigos....
Sozinha, fechada no seu próprio mundo mergulhada nos seus pequenos sonhos, que por mais que ela tente, não conseque realizar.
Amanhece, ela limpa o sangue no banheiro e vai para a escola, do jeito que está, com as feridas abertas e profundas, que a fórça a usar um casaco, com o rosto inchado de tanto xorar no seu All Star ainda tem vestígios daquela madrugada, e ela sabe que vai ser uma manhã difícil.
Depois da escola, ela tem que voltar para casa, tira o casaco preto, põem um rosa, passa maquiagem, veste a máscara de menina feliz para a sua mãe, enquanto almoça, não ouve oque sua mãe diz e na cabeça dela se passa mil e uma idéias de suicídios, mas também passa mil e uma de finais felizes.
Assim que ela termina o almoço, sai de casa porque a máscara de menina feliz a sufoca, deixa ela sem ar, faz o mesmo caminho de sempre pela praia deserta , onde dizem ter acontecido estupros...
Olhando aquela praia poluída, sem pensar no depois, ela se joga e a manchete do jornal daquele mês é: Corpo de menina encontrado na praia, morte desconhecia.
StarBlack.

uu cheiro de novo..


Eu gosto de escrever hitórias, decidi fazer um blog para publica-lás, espero que gostem.
                                 :*