domingo, 28 de dezembro de 2008

Sobre ter fé..


Vou fechar os olhos, fingir que a dor tá passando, a dor de um coração doente, um coração partido, para quando eu acorda, achar que foi tudo um sonho ruim, depois vou ouvir uma voz dentro de mim: não se preocupe tudo vai passar, então, vou levantar, ter fé, e tudo isso vai acabar...

StarBlack

Confissões de um coração doente


Cansei dessa vida de apaixonada e desiludida...
Porque eu sempre me ferro no amor ?
Eu queria uma bomba, eu queria um trator, eu queria uma motoserra, ou talvez uma tesoura bem afiada...
Mas, nenhuma bomba vai bagunçar mais meus sentimentos, do que já estão, nenhum trator vai conseguir esmagar mais meu coração, nenhuma motoserra pode mutilar mais meu corpo, nenhuma tesoura por mais afiada que seja, pode me fazer sentir mais dor. Você me intorpeceu, e desapareceu, queimando toda fé, nada inporta mais...
E isso tudo culpa do amor, e eu só queria ser a pessoa que você pensa todos os dias antes de dormir...
StarBlack

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008


A noite cai, o sol vai embora, as ruas ficam escuras, vazias, desertas, hora de cumprir com o trato, continuar com o pacto, de dia um anjo, de noite um demónio, ela sai para mais uma guerra, olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue criminoso, seu coração maquinando pensamentos perversos, delicados pés que se apressam á correr para o mal.
Tudo começou com um pacto, um pacto feito por uma menina, confusa, atormentada, depressiva, que não sabia para onde ir, que queria sumir, que queria dar sentido a sua vida, então vendeu sua alma em troca de felicidade, mas foi enganada, e assim amaldiçoada, pois nada imundo entra no céu.
Agora com o destino de vagar pela terra, de recolher almas imundas e leva – las ao inferno, toda noite ela faz a mesma coisa, mutila corpos e carrega almas.
Lá se vai mais uma noite, ela resolve descansar um pouco, retomar o fôlego, e se senta em um dos bancos de espera do metro, quando por um deslize do destino, seus olhos se cruzam com os de um homem, repleto de bolsas, ela havia esquecido que era época de natal, o homem era alto, cabelos negros, olhos verdes que mais pareciam o reflexo da grama em um lago do Central Park, seu rosto devia te sido emoldurado por anjos, desajeitado, levava as sacolas com dificuldade, então ela resolveu ajuda – lo, depois pegou o metro com ele:
- Oi – o homem
- Oi – ela
- O que uma moça bonita como você, faz no metro de madrugada? – o homem
- Isso não importa... e você o que faz a essa hora no metro? – ela
- Bem, eu acabei de sair do trabalho... - o homem
- E você tem nome? – ela
- Tenho sim, é Erik e você? – o homem
- Stasi - ela
Os dois se calaram, se comunicavam através do olhar, não precisavam mais das palavras. O metro para, cada um vai para seu canto, se despedindo com um tchau envergonhado, e um beijo no rosto.
Amanhece, e Stasi acorda com um aperto no peito, descobre que aquilo se chama saudade, saudade do que nunca existiu, ao mesmo tempo, Erik não para de pensar na desconhecida que encontrou no metro, seria isso uma ilusão? Ou uma paixonite sem importância?
Não, aquilo era amor, um mês depois eles se encontraram, viveram dias inesquecíveis, duas almas, de dois mundos diferentes, vivendo um amor proibido, que por uma pequena falha do destino se encontraram...
Como era proibido, o céu e o inferno entraram em conflito, do jeito que estava não dava para continuar, mas esse problema era pequeno demais para destruir o amor dos dois, então, disposto a sacrificar tudo por ela, Erik vende sua alma para o diabo,
Agora os dois tem o destino de vagar pela terra, de recolher almas imundas e leva – lãs ao inferno.
E se olhar com atenção, no cair da madrugada, conseguira ver, dois corpos sujos, amaldiçoados, felizes e apaixonados.

StarBlack


sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Um canto pra ficar


Agora que já não tenho mais lar, nenhum canto pra sonhar, nenhum lugar pra me proteger, não tenho nada além da madrugada, sozinha, sem medo de me perder, nas paredes, fotos que só me fazer chorar, o que eu não daria? o que eu recusaria, para ter você comigo?

Lembranças indo embora com o vento, minha mente ainda atordoada de lembranças, agora eu sei o que me faria correr na chuva com lágrimas nos olhos.

Desespero, angústia, dor, palavra nenhuma descreve o que eu sinto agora, tire minhas correntes, preciso de uma nova chance, para viver...
StarBlack.