sábado, 29 de novembro de 2008

hyvä kuolema - A boa morte


Vou começar me apresentando, digamos que eu seja uma das poucas garota, que possa sair á noite sem temer o ''escuro'', me nome é Alone, se pronúncia Lonei, e sim, significa sozinha, e vou contar a história de como eu morri, primeiro foi a minha família, e depois, é claro, eu.

Eu tinha acabado de matar mais um, cheguei em casa, cansada, com a roupa, cheia de digitais, e manchas de sangue, aquelas manchas, e o preto da minha roupa, formaram uma sintonia surreal, quando entrei no quarto, e vi aquele corpo em cima da cama, não era um corpo qualquer, era o corpo da minha mãe, tá, tudo bem que eu não gosto muito dela, mais aquilo já era demais, não me lembro muito daquele dia, eu não quis olhar, eu só lembro que na mão dela tinha uma flor morta, e em uma de suas cinzas pétalas, estava escrito: ''fuck you'', depois peguei minhas coisas e fui saí, o segundo a morrer foi meu pai, e assim em diante, feito dominó, mas nada disso me atingi, eu me considero, uma garota sem família, porque quando descobriram que eu era uma vampira, me abandonaram, quando eu mais precisei deles, tive que me virar sozinha, aprender a lei da rua.

Depois disso eu desapareci, por um tempo, dinheiro eu tinha de sobra, mas, eu sabia que eles estavam atrás de mim, eu sabia que iam me matar, e eu não queria essa responsabilidade, de acabar com essa geração de vampiros, e começar outra, e mesmo assim não ia adiantar, todo paraíso precisa de um inferno, e todo mundo sabe que a guerra nunca acaba, e eu estava velha e cansada, afinal para uma vampira, matadora de aluguel, como eu, chegar aos 20 anos era bem difícil, eu não tinha mais aquela agilidade e força de antes, então, decidi sozinha, que iria passar essa maldição, ou responsabilidade, para outra pessoa, e o jeito era dando a luz, decisão difícil, porque não sabia se ia estar viva por mais nove messes, e eles não podiam saber, precisavam achar que eu estava morta, então achei uma mulher com as mesmas características físicas que eu, olhos claros, cabelos negros, botei minhas roupas nela, minha máscara, e a matei, de overdose de calmantes, e eles ficaram sabendo, desconfiaram, mas acabaram acreditando, estava tudo bem, pelo menos por enquanto.

Uns 5 messes depois descobri que estava esperando um menino, seu nome ia ser Noa, eu só precisava aguentar mais 4 meses, agora mais 2, e 1 semana, só esqueci de uma coisa, como ele ia saber da sua missão? então peguei meu cordão que tinha uma cruz, e dentro dela coloquei uma carta, explicando tudo e fui para o hospital.

Com a minha mente atordoada, no meio daqueles médicos, eu vi um deles, dos inimigos, mas não fiz nada, eu não consegui, ele pegou uma seringa , a encheu de morfina, eu fui morrendo aos poucos, mal consegui ver meu filho, só vi tudo ficar embasado e escuro, agora restavam somente alguns segundos, fui perdendo os sentidos, até que finalmente consegui fechar os olhos e foi assim que eu morri.
StarBlack.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Uma segunda - feira a noite






Era uma noite, segunda - feira, o dia em que todo mundo quer ir para casa dormir, foi nesse dia que ele descobri a traição, nossa, eles eram tão apaixonados, tão unidos, e de repente ela traio ele, e infelizmente ele descobri, foi uma cena cruel e triste, impossível de descrever, e depois ainda ela teve a coragem de ir na casa dele buscar suas coisas, ele só foi capaz de se trancar em um quarto vazio, ler cartas ver lembranças, suas sensações misturadas ao frio e sua mente atormentada sem esperanças, as promessas de amor eterno foram quebradas de uma forma fútil e cruel, como poderia ter tudo acabado?
Ele foi atrás do cara, e acabou o assassinando ele, cortou os pulsos do homem, e com seu sangue escreveu os votos que tinha feito em seu casamento, nas paredes, ele sabia que agora ou ia ficar remoendo essa dor o resto de sua vida na cadeia, ou se suicidava, então voltou para casa, para aquele quarto vazio, contava as horas para esquecer de si, em meio a escuridão da noite fria, não havia mais nada oque fazer e existir por ali, só pretendia fugir, ele só pretendia a morte, então tomou tantos remédios, que seu corpo não aquentou.
Os médicos disseram que ele morreu de overdose por causa dos remédios, mas não, ele morreu de amor.


StarBlack.

domingo, 9 de novembro de 2008


Você já se tranco no quarto com o som no volume máximo, para nimquém ouvir seus gritos? Não, você não sabe como é...
Eu acho que vou subir no prédio mais alto dessa cidade e tentar achar o meu lugar, uma dia eu vou sair daqui, vou me libertar, pegar minhas coisas, ir embora, sem pensar no que ficou, para a saudade não apertar, mais se apertar, tudo bem, isso são coisas que somente o tempo irá curar, tudo vai passar... 
                                                StarBlack